Pista de testes da GM em Indaiatuba completa 40 anos
Com acesso restrito, o Campo de Provas da General Motors em Indaiatuba (SP) é um local que desperta a curiosidade das pessoas, pois é lá que a empresa desenvolve os veículos Chevrolet no Brasil. Para que não sejam revelados antes da data de lançamento ao mercado, os protótipos circulam mesmo internamente camuflados.
Por ano, o Campo de Provas da Cruz Alta (CPCA) realiza aproximadamente 16 mil testes, entre os laboratoriais e os de rodagem. Suas instalações são uma das mais completas do mundo. Entre as principais estruturas, destacam-se o laboratório de eletroeletrônica, o de segurança veicular e o de emissões. Há também o laboratório de desenvolvimento de sistemas de refrigeração e o de vibrações e ruídos.
São 16 tipos de pistas de testes, uma para cada finalidade, como a Pista de Tortura, usada para medir a integridade estrutural do veículo. Nesse percurso, o motorista não consegue transitar acima de 20 km/h, pois o pavimento é cheio de lombadas quadradas e irregulares, além de valetas dispostas em ângulos diferentes.
Localizado a 110 quilômetros de São Paulo, o complexo é o maior do gênero em todo o hemisfério Sul. Mais de US$ 120 milhões foram investidos na modernização e na ampliação do centro, nas quatro décadas desde a inauguração do campo de provas.
Desde a compra do terreno em 1972, a GM procura preservar as características do local ocupada hoje pelo Campo de Provas de Cruz Alta, no interior do Estado de São Paulo. Pistas, laboratórios, escritórios e oficinas foram erguidos de maneira a não romper o equilíbrio natural, preservando a fauna e a flora locais. Foram construídas cercas ao longo das pistas para evitar acidentes com os animais nativos.
A água potável é proveniente de poços artesianos que garantem a autonomia do CPCA. Uma estação de tratamento de afluentes permite que o esgoto seja 100% tratado. Foram plantadas mais de 500 mil árvores e uma reserva de mata atlântica permanece intocada.
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